Lego Brick




Sempre me encantei com a capacidade que a gente tem de moldar tudo que existe ao nosso redor, de acordo com as nossas próprias necessidades.
É como se tudo que existe devesse dançar conforme nossa própria música.
E o mesmo acontece com a arquitetura e o design. Acho genial quando o propósito inicial de uma construção se perde no meio de nossas vontades, se adaptando e ganhando novos usos.
Pra ilustrar com um exemplo bobo: no trabalho, eu apoio meu pé em cima da lixeira, que fica de ponta cabeça, por causa dos inchaços que tenho nas pernas, e ela tem a altura perfeita para descansar meus pezinhos. É como se tivesse sido feira para aquilo!
Toda essa inspiração veio de uma fotografia que achei hoje no site Life Without Buildings do projeto do artista plástico Jan Vormann, intitulado Dispatchwork.
Poderia ir bem mais longe sobre o tema (como um objeto ordinário foi reintroduzido na percepção das pessoas, como o uso inicial foi modificado, como o pop brincou com ultrapassado...), mas a ideia é apenas plantar a minhoquinha para reflexão.
Tudo muda, tudo se transforma, as ideias são outras.

Para conhecer mais sobre o projeto, acesse Jan Vormann.

Abaixo, outros trabalhos.




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