Diga ao povo que....



Ter um blog é uma arte, não é mesmo?!


Na verdade ter um blog é uma arte de tanta coisa: é a arte de ter tempo, de ter algo interessante para falar, de ter um projeto que valha a pena ser divulgado, de ficar antenado na net sobre os últimos acontecimentos arquitetonicos para poder falar alguma coisa interessante sobre eles, é a arte de saber escrever um texto que as pessoas queiram ler, é a arte de conseguir chegar em casa tarde e mesmo assim ligar o computador para fazer aquele post incrível.


Poxa, e quando todas estas artes se juntam, numa sincronia exata, que funciona quase como uma sinfonia de fatores que influenciam um bom post, ou um bom blog, aí é que surgem os GRANDES blogs. Aqueles que a gente lê todos os dias, retwitta, curte no facebook, espalha, divulga. Hoje em dia tem gente ficando muito rica com blogs!


Sinceramente, nunca tive muitas aspirações com este blog aqui. Nunca quis ser trend topics do Twitter, ou chegar a 1 milhão de visualizações... minha vontade mesmo era dizer coisas que se passavam pela minha cabeça quando via um projeto, um produto, um comentário, uma notícia. Só isso.


Não posso descartar, logicamente, meus fiéis seguidores, aqueles que me suportaram nos piores momentos de mau humor arquiteonico, de descrença imobiliária e vergonha alheia de tudo isso misturado.


Hoje, o facebook e a rapidez com que as notícias se espalham, fizeram com que os blogs tivessem que se tornar ferramentas de conteúdo literário, conteúdo inteligente, autoral e não apenas portais Ctrl+C e Ctrl+V.


E é por isso que não consigo mais escrever aqui. Ando sem tempo de ter epifanias com o mundo do design e  ando sem tempo para abrir a janela dos meus olhos e perceber o que está ao redor.


O que posso dizer aos corajosos que chegaram até aqui, é que estou feliz. Estou produzindo um monte de coisas na minha cabeça, um montão mesmo de comentários maldosos sobre a produção arquitetonica paulistana e brasileira. Mas também ando mudando de opinião com um monte de coisas, prometo que estou amolecendo e, quem sabe quando conseguir voltar de verdade a escrever aqui, volte menos ácida.


Saudades do meu espaço aqui, onde eu mando! rs


Mas eu não morri. Até daqui a pouco....

Halloween feelings


Kaspa, the Eco-Friendly Ghost Light 

How Much Does your Building Weigh, Mr Foster?






Vi no A Daily Dose...

A arte de procrastinar

Porque até a palavra é bonita! E este vídeo diz muito sobre mim.


Procrastination from ism studios on Vimeo.

Vi no Inspired Magazine

O escolhido

Uma vez me fizeram uma pergunta muito simples: Ana, qual é o seu prédio preferido?

O que me espantou, foi o constrangedor silencio que pairou no ar, uma vez que nenhuma frase decente conseguiu sair da minha boca.

Como assim?? Como não escolhi ainda o meu edifício preferido??A verdade é que, espantosamente, talvez eu nunca tenha dedicado muito tutano ao assunto.

Pois hoje, em busca randômica na www, vi este projeto, e tive a minha epifania: claro que é esse meu edifício preferido!

Tudo nele me emociona: a luz, seus revestimentos brutalistas, que, como muitos da minha geração, sempre fui fã, a perfeita linguagem entre exterior e interior, as banquetas pretas, que como todo o resto do mobiliário, conversa perfeitamente com o ambiente.

Enfim, pronto, tá escolhido.

Não diria que Toyo Ito, o autor do projeto, é meu arquiteto preferido, porque como conjunto da obra, acho que colocaria outros na frente dele. Mas isso é assunto para outro post....


Tama Art University Library by Toyo Ito 




Fogueira de São João

Lindo este projeto de Erich Remash + Chris Thomas. E mais bonitas ainda são as imagens.

Erich Remash and shared their Helix Spire, a temporary 25 foot sculpture constructed from 196 2x4s and weighing 2000 lbs.  The tower was designed to be easy to climb, bringing those up to a small space that can function as a small gathering place or a small observation platform.  Rising into the sky, the tower’s geometry creates an interesting visual against the sky as it spirals upward.   The Helix was constructed two times this year; once at LARC near Conway Washington for Critical Massive, and then in the heart of Nevada’s Black Rock Desert for Burning Man.

Via Archdaily




















I see you. You see me.




Que Sr. Steve Jobs tem um eleitorado forte e, na maioria das vezes, de gente muito chata ( é uma galera que acha que ele é Deus, e ridiculariza todos os outros mortais que não querem pagar 3 vezes mais por um computador), não é segredo para ninguém.
Mas o mais curioso é que são pessoas tão viciadas no design dos produtos, que preferem deixar seus IPods e IPhones inteiramente riscados e amassados, a usar as capinha protetoras disponíveis no mercado. Tudo isso para não "esconder" o desenho do produto.
Pois, quando vi estas capinhas transparentes, não pude deixar de divulgar que, até para vocês, maníacos-obssessivos da forma, existe luz no fim do túnel.


Vi no Design Milk







Moshi has released a brand new iPhone 4 case that I would just love to have (if I had an iPhone 4, I’m still rockin’ a 3GS with my Grove case). The iGlaze XT 4 is a clear hard case that is only .8mm thick with a scratch protection coating. It also comes with a buffer film for added scratch protection, a cutout for the camera for unobstructed photos, and is perfect for the minimalist.



 

Consulte um carpinteiro

Genial!

Stair by JDS Architects for Bench 10

Stair by JDS Architects for Bench 10

London Design Festival 2010: this multilevel bench formed of plywood wedges is by Brussels firm JDS Architects and one of ten benches exhibited by The Lollipop Shoppe during the London Design Festival this month.


Stair by JDS Architects for Bench 10

Called Bench 10, the installation of ten benches by ten designers around east London’s Old Spitalfields Market also includes designs by VW+BS (see our earlier story), TAF (see our earlier story) and Richard Shed (see our earlier story).

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Stair by JDS Architects for Bench 10
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The London Design Festival runs until 26 September.

Stair by JDS Architects for Bench 10

See our earlier story about the interior design of The Lollipop Shoppe.
Here’s some more from the architects:


STAIR A public bench as a reference to urban conditions. We propose Stair, a bench with multiple seating levels, allowing people to sit in a way that is less prescribed, more flexible and more social. Constructed with triangular prisms, that are connected in such way, they form an infinite variety of stair-shaped seating platforms. Please, take a seat

Materials used: Plywood prototype
Via Dezeen

Nada se cria, tudo se transforma #3


julien berthier: balcon additionnel (2010)

"Additionnel balcon" é uma intervenção arquitectonica do artista francês Julien Berthier , que coloca uma pequena varanda em uma série de edifícios diferentes. O projeto, na verdade, é um tipo de serviço que vai levantar a varanda até o prédio a partir de um caminhão. A varanda é permanentemente conectada ao caminhão, permitindo que ela seja rapidamente erguida e em seguida removido. O balcão é feito de resina plástica, de aço e pintura e projetado para imitaruma varanda de estilo Haussmann encontrado em Paris. Este design de estilo tradicional é contrastado por colocá-lo contra edifícios de todos os diferentes estilos arquitetônicos.


 


The Fountainhead (1949)

Howard Roark: I am an architect. I know what is to come by the principle on which it is built. We are approaching a world in which I cannot permit myself to live. My ideas are my property. They were taken from me by force, by breach of contract. No appeal was left to me. It was believed that my work belonged to others, to do with as they pleased. They had a claim upon me without my consent. That is was my duty to serve them without choice or reward. Now you know why I dynamited Cortlandt. I designed Cortlandt, I made it possible, I destroyed it. I agreed to design it for the purpose of seeing it built as I wished. That was the price I set for my work. I was not paid. My building was disfigured at the whim of others who took all the benefits of my work and gave me nothing in return. I came here to say that I do not recognize anyone's right to one minute of my life. Nor to any part of my energy, nor to any achievement of mine. No matter who makes the claim. It had to be said. The world is perishing from an orgy of self-sacrificing. I came here to be heard. In the name of every man of independence still left in the world. I wanted to state my terms. I do not care to work or live on any others. My terms are a man's right to exist for his own sake.

Imagem do dia #4


Visto no DesignMilk